terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quando o Amor vira burrice

Ah, o Amor esse sentimento tão nobre, tão lindo, tão sincero, tão puro!!!!!!!!!!! WRONG!!!!!!!!!!!!!!!!!
Infelizmente, os contos de fadas ficam lá na infãncia, nas folhas dos livros que lemos. Crescemos a ouvir que apesar dos contratempos, no final o amor acaba por triunfar e todos vivem hapelly ever after...
Salvo raras excepções, não é isto que acontece. Mas acredito que cabe a cada um de nós fazer a sua própria história de amor, adaptada aos tempos modernos, sem dúvida. É possível ser feliz mesmo com a rotina do dia-a-dia, dos afazeres domésticos, do stress do trabalho.

Durante a vida o amor vai-nos mostrando as suas várias facetas. O primeiro amor, o amor platónico, o amor louco, o amor maduro...

Mas muitas das vezes amor é sinónimo de cegueira. Amar não é anular os sentimentos, a personalidade e viver em função da outra pessoa; amar não é ver os defeitos do outro e querer mudá-los a todo o custo; amar não é ver o outro como inferior mas como igual.
Não acredito no amor incondicional. Devem existir sempre condicionantes no amor. Não é saudável um amor que nos faça sofrer a maior arte do tempo, que nos humilha, que nos afasta de quem gostamos, de quem somos. Não é saudável um amor que nos cega e não nos deixa ver claramente o que está na frente dos nossos olhos.

Mais do que amar o outro é necessário amar-mo-nos a nós próprios.

No amor não vale tudo, muito menos arrancar olhos. Na vida não basta um amor e uma cabana.
Não é mau aspirarmos por uma bela história de amor; mau é contertar-mo-nos com uma falhada história de amor.

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